São dias, meses ou anos que se passaram e, a situação parece
não ter horizontes promissores. Esta é a situação em que estão passando muitos
povos, sejam eles: senegaleses, haitianos que já residem na cidade de Erechim,
e outros imigrantes que arriscam ou já arriscaram a vida em outro país
promissor. É a situação de dezenas de imigrantes na cidade de Erechim que foram
visitados pelo coordenador da Cáritas Diocesana juntamente com a Sra. Amereci, que
coordena a pastoral da mobilidade urbana. Foram inúmeros pares de calçados,
assim como roupas diversas, camas, colchões, lençóis, cobertores, materiais de
cozinha e diversos quilos de alimentos distribuídos no final da tarde do dia 20
e 21 de maio de 2014. A corriqueira precariedade do dia a dia em que vivem já
não faz a diferença se comparada com a situação de origem, seja ela de guerra,
fome, destruição… A simples presença solidária de uma mão amiga é sinal de
ressurreição, de esperança, de vida nova. A chegada de um cobertor, já faz a
diferença quando chega à noite; o calçado um tanto apertado dá mais segurança e
conforto para chegar ao trabalho que, mesmo sendo indigno, para um salário tão irrisório,
parte dele será repassado à família que está esperando no país de origem.
Esta é a situação de centenas de imigrantes que, deixando seu
país de origem aventuram a vida em um país promissor alimentando a esperança de
que dias melhores virão.
Dados da Cáritas Nacional indicam que, somente no Brasil,
mais de 57 milhões de pessoas vivem em estado de pobreza; e todos os anos, mais
de 23 milhões de toneladas de comida são desperdiçadas, quantidade suficiente
para alimentar 13 milhões de brasileiros.
“Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo,
quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social.” Papa Francisco
Algumas fotos da visita a imigrantes senegaleses.
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