A Cáritas tem a missão de testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, defendendo e promovendo a vida e participando da construção solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural, junto com as pessoas em situação de exclusão social.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Reunião agentes Cáritas
Nesta terça feira, 22 de setembro, a
coordenação central da pastoral Cáritas reuniu todas as coordenações da
pastoral para dar continuidade ao processo de formação continuada e para alguns
repasses do regional. O segundo Capítulo da Laudato Si do Papa Francisco foi o
tema refletido com a presença de quase todas as coordenadoras. Após momento de
estudo e partilha do documento, foram repassadas algumas datas importantes da
pastoral: a Assembleia Nacional a ser realizada nos dias 11 a 15 de
novembro em Brasília e Regional a ser realizada no dias 26 e 27 do mesmo mês em
Santa Cruz do Sul. Todos estes momentos terão caráter avaliativo e ao mesmo
tempo eletivo para o próximo quadriênio. Logo mais, no dia 1º de dezembro
teremos a Assembleia Diocesana da pastoral de cunho avaliativo e programação
para o próximo ano.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
FORMAÇÃO PARA AGENTES DAS PASTORAIS SOCIAIS
O organismo da CNBB Regional Sul 3 proporcionou a
quarta etapa formativa para agentes de Pastorais Sociais que transcorreu nesta
sexta feira 18 até o domingo. O encontro aconteceu na casa de formação das
Irmãs Salesianas, em Porto Alegre com a presença de 28 participantes das
diversas dioceses do Regional. O Ensino Social da Igreja foi o tema central que
perpassou a formação nestes três dias dando destaque às Diretrizes Gerais da
CNBB e as linhas de ação do Regional Sul3. Da Diocese de Erexim participaram D.
Maria Elvira Busatta, Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde, Maria Thomas
de Estação e Ir. Darci Zacaron, Coordenador Diocesano da Cáritas.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Encontro de CEBs dos Estados do Sul e Romaria do Contestado
Encontro de CEBs e Romaria resgatam
memória do massacre no Contestado
Com o objetivo de refletir sobre o massacre
ocorrido há cem anos na região do Contestado e fortalecer iniciativas de
compromisso com a vida, a justiça social e o cuidado com a Casa Comum, realizou-se
o 3º encontro do Sulão das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O evento reuniu
cerca de 500 participantes dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul, no dia 11 e 12 de setembro, na cidade de Fraiburgo/SC, tendo
como tema de estudo: “CEBs: Contestado e as questões urbanas”.
Na
abertura do encontro, dom Severino Clasen, bispo de Caçador/SC, após citar
documento de estudo da CNBB acerca da atuação dos cristãos leigos e leigas na
Igreja e na sociedade, afirmou: “Precisamos uma Igreja mais leve, livre e
funcional. Para isso é fundamental revitalizarmos as CEBs”. Gelson Oliveira,
professor da PUC/PR e assessor do encontro destacou a identidade e a mística de
resistência dos caboclos do Contestado diante do projeto de morte que se
instalou naquela região.
A guerra do Contestado ocorreu entre os anos
1912 e 1916 no planalto catarinense e paranaense, tendo de um lado coronéis,
grandes fazendeiros, a empresa construtora da estrada de ferro e a negligência
dos governantes e de outro uma população de sertanejos/caboclos que queriam
permanecer na terra e ali trabalhar e viver. Desse que foi um dos mais
sangrentos massacres no Brasil republicano, resultou cerca de seis mil
sertanejos e mil soldados do governo mortos.
Gelson Oliveira relacionou o jeito simples,
ecológico, coletivo, marcado por uma forte espiritualidade da resistência dos
caboclos do Contestado, organizados em redutos, com o jeito de ser das CEBs.
Depois mostrou diversas contradições existentes entre esses dois modos de ser e
de viver e o projeto de violência, dominação, destruição da natureza e morte
representado pelo modelo de desenvolvimento dos coronéis, empresas e
fazendeiros do período do Contestado. Esse modelo de desenvolvimento que
destrói, exclui e mata é reproduzido em grande escala pelo capitalismo
especulativo e neoliberal até nossos dias.
De acordo com Oliveira, estamos na sexta onda
de extinção da vida no planeta. Hoje são eliminadas, por dia, no mundo, 47
espécies entre a fauna e a flora. Após fazer uma análise aprofundada dos
efeitos perversos do consumismo, da crise ética, do uso descontrolado da
máquina e da tecnologia, o professor insistiu na importância de vivermos uma
vida mais simples, prudente, saudável e solidária. Segundo ele, a população
mundial que é de 7,3 bilhões, poderia tranquilamente ser 16 bilhões se
tivéssemos uma vida mais simples e moderada.
Gelson ainda falou do crescimento da cultura do
ódio no mundo, o que gera fundamentalismos, intolerância, preconceitos e
segregação. “Hoje existem 87 muros construídos no mundo para separar populações
diferentes”, disse. Diante dessa realidade, citando o escrito “Carta sobre a
felicidade”, do filósofo Epicuro, século III antes de Cristo, reafirmou o valor
da amizade, da liberdade e da filosofia do pensar sobre si mesmo. Motivou a
todos para se reencantarem com a vida no âmbito pessoal, político e eclesial.
No domingo (13), os participantes do encontro
das CEBs se uniram com mais de 10 mil romeiros na cidade de Timbó Grande/SC
para celebrar e fortalecer compromissos de defesa dos direitos dos pobres,
cuidado e preservação da terra, da água e da Casa Comum como um todo. A romaria
do centenário do Contestado teve como temática central: “redutos de
resistência, esperança e encantamento da vida”. A memória do monge João Maria,
figura central na animação da mística de resistência dos caboclos do Contestado
foi evocada de muitos modos. Entre eles, a orientação do monge que aponta para a
justiça social: “Quem tem mói, quem não tem mói também. E no fim todos ficarão
iguais”.
A hospitalidade das famílias que acolheram os
participantes em suas casas, bem como a partilha de alimentos pelas
comunidades, as celebrações e o espírito de uma Igreja viva, “em saída” e
profética marcaram o encontro e a romaria. Da diocese de Erechim, participaram
Adirce Cechett, padre Dirceu Benincá, Amereci Bresolin e Vania Pinheiro. O
próximo encontro de CEBs do RS será em abril de 2016 na diocese de Caxias do
Sul e o próximo Sulão das CEBs também será realizado no RS, em data e local a
serem definidos.
Temos presente que a Cáritas Diocesana de Erexim apoiou financeiramente o traslado de ida e retorno dos participantes de Erechim.
(Informações e fotos de Pe. Dirceu Benincá). segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Encontro de formação da Infância e Adolescência Missionária
Assessoras da Infância e Adolescência missionária de dez paróquias da Diocese de Erexim participaram de encontro de formação neste sábado, no Seminário de Fátima. O primeiro momento foi o estudo da exortação apostólica do Papa Francisco “A Alegria do Evangelho” sob o enfoque missionário, com assessoria do Pe. Valtuir Bolzan, coordenador diocesano de pastoral. Em seguida, Irmã Cristiane Bisolo apresentou a Campanha Missionária deste ano que tem como tema “Missão é servir” e o lema “Quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos” (Mc 10,44). Ela apresentou os diversos subsídios para o mês das missões, o cartaz, o DVD, o livrinho de encontros de grupos, o envelope para a coleta e outros, incentivando as participantes a utilizá-los e a divulgá-los. Por fim, o grupo fez os encaminhamentos práticos para o encontro diocesano com as crianças, as famílias e as assessoras da Infância e Adolescência Missionária, no dia 21 de novembro, no Seminário de Fátima. Ir. Darci Zacaron, coordenador diocesano da Cáritas, participou do encontro ajudando o grupo cantos de animação, intercalados com as reflexões.
(Texto extraído do site http://www.diocesedeerexim.org.br/noticias.php?id=2142)
(Texto extraído do site http://www.diocesedeerexim.org.br/noticias.php?id=2142)
DEBATE DOS CANDIDATOS AO CONSELHO TUTELAR
No dia 11 de setembro, com o
intuito de ouvir os candidatos e elencar desafios a serem enfrentados para os
que assumirão o mandato para quatro anos no Conselho Tutelar, a Cáritas Diocesana
proporcionou um debate de modo que todos os candidatos puderam se expressar e
manifestar suas ideias e opiniões frente a realidade atual. Dentre os desafios
elencados, pode-se destacar a articulação em rede com a sociedade; O diálogo com
as entidades e instituições em prol da criança e adolescente; Desmistificar o atual
conceito do Conceito Tutelar uma vez que é considerado como “Entidade repressora”;
Trabalhar a base da família; Colocar-se ao lado das crianças e não como
policial; Lutar para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes; Maior
presença junto às escolas em vista de melhor relação das crianças com a escola
e as drogas que rondam às portas.
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